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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Ministério da Educação (MEC) descredenciou 198 polos de Educação a Distância


O Ministério da Educação (MEC) descredenciou 198 polos de educação a distância da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) em todo o País. A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira (08/09/2011) do Diário Oficial da União. A instituição tem até o dia 31 de dezembro para encerrar as atividades nestes polos e transferir todos os alunos para as outras unidades ou para instituições de ensino reconhecidas pelo ministério.
Segundo a assessoria da Ulbra, o descredenciamento já estava previsto pela universidade e fazia parte de um termo de saneamento de deficiências, assinado pela instituição em 2009. De acordo com a universidade, esses polos não apresentavam estrutura adequada e não eram viáveis economicamente.
A universidade continua operando com 84 polos de ensino a distância, que, segundo a assessoria, apresentam os padrões de exigência do MEC. Em julho, o ministério havia suspendido o ingresso de novos alunos em cursos a distância, após denúncia de um ex-servidor de que os estudantes eram aprovados sem análise das questões dissertativas das provas.
Entenda o caso:
Um ex-funcionário da universidade que revelou que, há cerca de um ano, notas estariam sendo inseridas aleatoriamente no sistema sem a devida correção das avaliações. O caso foi parar na Polícia Federal.
Com base no depoimento do ex-funcionário, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no setor de ensino à distância da universidade, no dia 8 de julho. Foram recolhidos três malotes de provas. A falta de correção das avaliações estaria resultando em descontrole até na composição das listas de formandos.
A reportagem da RBS TV e da Rádio Gaúcha teve acesso a um e-mail enviado pela coordenadora de uma escola conveniada à Ulbra, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, pedindo à universidade que excluísse da ata de formatura os nomes de dois alunos. Na mensagem, explica que esses universitários desistiram da faculdade no segundo módulo. Ou seja, estariam se formando sem que sequer estivessem estudando.
A Ulbra, que possui 90 mil alunos no ensino a distância, garante que o erro já foi corrigido e que os nomes dos alunos foram retirados da lista de formandos. Segundo a universidade, os problemas no EAD começaram na gestão anterior, de Rubem Becker.

1 comentários:

Lidy disse...

Interessante leitura.. Infelzmente a educação no Brasil não é tratada de forma coerente e correta com os próprios interessados quem dirá pelos superiores - de onde poderíamos adquirir recursos para uma melhora significativa na estrutura, ensino e por fim aprendizado.

Faça diferente quem quer ser diferente - a mudança acontece dentro de nós!